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metabolismo 

Após administração o Tramadol é extensivamente metabolizado no fígado. As principais vias metabólicas parecem ser a desmetilação, oxidação e conjugação (nomeadamente por sulfatação e glucuronidação). [2]

   Posteriormente estes metabolitos sofrem reações   de conjugação, nomeadamente por sulfatação   e glucuronidação. [1][2][3]

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     Estas reações levam a formação dos metabolitos         O-desmetiltramadol (M1)N–desmetiltramadol (M2).

 

     Assim como dos seus derivados                                        di-desmetiltramadol (M3) e tri–desmetiltramadol (M4). [1][2][3]

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   As enzimas responsáveis pela biotransformação do   Tramadol são os sistemas enzimáticos do citocromo P540 CYP2D6 e CYP3A4/CYP2B6. 

 

       Enquanto que a enzima CYP2D6 catalisa a reação de  O-desmetilação;

 

   As enzimas CYP3A4 e CYP2B6 são responsáveis pela N-desmetilação. [1][2][3]

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   Foram identificados 23 metabolitos, sendo que o   O-desmetiltramadol (M1) é o único metabolito ativo e apresenta propriedades analgésicas. [1]

Fig.1: Metabolismo do Tramadol (retirado de PharmGKB; Pathway Tramadol Pharmacokinetics; https://www.pharmgkb.org/pathway/PA165946349) [4]

+ informações

CYP2D6...

    A obtenção do O-desmetiltramadol (M1) depende da CYP2D6, como tal, a inibição desta enzima pode afetar a resposta terapêutica, visto que o M1 possui atividade analgésica. 
  Esta enzima possui polimorfismo genético e cerca de 7% da população apresenta uma atividade reduzida da enzima CYP2D6. Estes indivíduos são designados de "metabolizadores pobres ou lentos". Esta condição faz com que os metabolizadores lentos apresentem niveis plamáticos de O-desmetiltramadol relativamente baixos (por outro lado metabolizadores rápidos apresentam concentrações plasmáticas de M1 relativamente elevadas). Ou seja, a atividade da CYP2D6 afeta o efeito analgésico do Tramadol. 
   
atividade desta enzima pode ainda ser afetada por vários fármacos, podendo surgir várias interações medicamentosas, como por exemplo com antidepressivos e contraceptivos orais, que podem inibir a sua ação analgésica. [2][3]

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]  Kaye, A. D. (2015). Tramadol, Pharmacology, Side Effects, and Serotonin Syndrome: A Review. Pain physician, 18, 395-400.

[2] Tramadol. Update Review Report. Agenda item 6.1. Expert Committee on Drug Dependence.Thirty-sixth Meeting. Geneva, 16-20 June 2014.

[3] ULTRAM® (tramadol hydrochloride) Tablets - Folheto informativo. Disponível em http://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2009/020281s032s033lbl.pdf Acedido em 28 de Maio de 2016

[4]  PharmGKB, PathwayTramadol Pharmacokinetics; Disponível em https://www.pharmgkb.org/pathway/PA165946349 Acedido em 20 de Maio de 2016

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