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posologia   e   modo   de   administração 

   Inicialmente deve ser escolhida a menor dose analgésica eficaz. As doses habituais descritas preenchem as necessidades da maioria dos pacientes, no entanto o médico pode aumentar ou diminuir a dose adaptando o esquema posológico à intensidade da dor e à sensibilidade individual. Os casos de tratamento de dores crónicas exigem um esquema de dosagem fixo estabelecido pelo médico. [1][2]

Vias e modos de administração

   O Tramadol pode ser administrado por via oral, por via retal e em solução para administração intravenosa(IV) e intramuscular(IM). [4]

Via oral

Cápsulas e comprimidos [2][3]

Dose: 1 cápsula ou comprimidos (50 ou 100 mg) com um pouco de água.

Devem ser engolidos inteiros! Não devem ser diluídos, quebrados ou mastigados! 

Administração pode ser feita com ou sem alimentos, mas com cuidado para não mastigar a cápsula ou comprimido!

Dose máxima (400mg/dia) corresponde a:

- 8 cápsulas de 50 mg ou 4 cápsulas de 100mg

Gotas [3]

Dose: Cerca de 20 gotas (50 mg) com um pouco de água pura ou açucarada.

 

Dose máxima (400mg/dia) corresponde a:

- 20 gotas x 8 vezes ao dia.

Via  injetável

Ampolas [2][3]

 

Via intravenosa

Dose: conteúdo de 1 ampola por injeção lenta ou solução por gotejamento.

 

Via intramuscular

Dose: conteúdo de 1 ampola

Esta via é recomendada a adultos ou crianças com idades inferiores a 16 anos.

Dose máxima (400mg/dia) corresponde a:

- 8 ampolas de 50 mg ou 4 ampolas de 100 mg

Via  retal

Supositórios [3]

Dose: Aplicação de 1 supositório por via retal.

 

Dose máxima(400mg/dia) corresponde a:

- 4 supositórios de 100 mg

Posologia

Dose habitual: 50 mg ou 100 mg

Consoante a gravidade da dor e se necessário, as  doses seguintes poderão ser repetidas a cada 6 horas.

 

Dose máxima: 400mg/dia

Dose máxima não deve ser excedida! No entanto existem situações em que pode ser necessário doses mais altas, como por exemplo no tratamento da dor severa proveniente de tumor ou na dor severa pós-operatória , contudo a toma de doses mais elevadas está dependente de decisão médica. [1][2]

Intervalo das doses

 

Habitualmente o intervalo entre doses é de 6 horas, porém dependendo da sensibilidade individual, este intervalo pode ser ajustado pelo médico. [1][2]

Insuficiência renal e hepática: nestes casos como a duração de ação do Tramadol é maior, o intervalo entre as doses deve ser alargado. É recomendado uma dose de 50 mg a cada 12 horas. [2]
 

Duração do tratamento 


Apesar de o Tramadol ser muito receitado porque os riscos de efeitos colaterais como dependência, depressão respiratória e abusos são menores, continua a existir o risco de ocorrerem estes efeitos. Por isso o tratamento deve ser feito rigorosamente como prescrito pelo médico e apenas durante o período de tempo necessário, que deve ser curto.

Caso haja necessidade de um tratamento durante um longo período, a sua duração deve ser estabelecida pelo médico e com uma monitorizaçao regular e cuidadosa, devendo ainda ser efectuadas interrupções na administração do fármaco.

Períodos de exposição prolongada ao tramadol podem levar ao desenvolvimento de quadros de dependência. [2]

O período de tratamento com Tramadol deve ser curto!

A toma de doses não recomendadas ou não prescritas pelo médico (principalmente doses acima da dose máxima recomendada)  ou modos de administração errados (como injectar, diluir ou quebrar as cápsulas ou comprimidos) podem levar a que elevados níveis de Tramadol sejam libertados de uma só vez podendo provocar situações de sobredosagem  que podem ser fatais!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Infarmed – Folheto Informatico Tramadol Disponível em http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=48869&tipo_doc=fi ; Acedido em 10 de Maio de 2016

[2] Teuto e Medley - Folheto informativo tramadol. Disponivel em http://www.medicinanet.com.br/bula/5115/tramadol.htm. Acedido a: 30 Maio de 2016

[3] Tramal - Folheto informativo. Disponivel em http://www.onofre.com.br/backoffice/uploads/produto/Descricao/004758.htm Acedido em 30 de Maio de 2016

[4] Kaye, A. D. (2015). Tramadol, Pharmacology, Side Effects, and Serotonin Syndrome: A Review. Pain physician, 18, 395-400.

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